sábado, 24 de setembro de 2011

Adolf Hitler: O Artista Frustrado

Por mais absurdo que isso possa parecer, tenho pena de Hitler.

Adolfinho nasceu em 20 de abril de 1889 (taurino como a que vos escreve) em Braunau am Inn (que fica na Áustria), sendo filho do terceiro casamento de Alois Hitler. Alois era judeu, severo, e ranzinza pra caramba. Velho daqueles bem ruins mesmo, sabe? Adolfinho tinha um péssimo relacionamento com o pai, segundo relatos de Paula Hitler, sua irmã mais nova que viveu até 1960 pra contar a história. Os outros irmãos dele morreram ainda crianças.

Adolfinho resolveu se tornar artista, mas Alois queria que ele seguisse carreira na função pública. Pra piorar a história, ele e o papis tinham ideia muito diferentes sobre política e o diabo a quatro. Ele se interessava muito por pintura e arquitetura.
Depois de alguns anos foi para Viena depois de ter ficado órfão com esperança de conseguir realizar seu sonho de ser artista, mas, apesar de ser inteligentíssimo, foi reprovado duas vezes na Academia de Artes de Viena por não pintar tão bem.

Enquanto viveu em Viena, aquela cidade tão triste, costumava assistir óperas relacionadas com mitologia nórdica e passava a maior parte do tempo lendo. E também foi lá que conheceu e aderiu o anti-semitismo.
Outro fato curioso sobre Hitler é que ele adorava desenhos animados, e seu personagem preferido era o Mickey. E ele não tomava nenhuma decisão antes de consultar sua cachorrinha.

Em 1913 ele recebeu uma pequena herança de Alois e se mudou Munique (que também é uma cidade muito triste), na Alemanha, que era um país mais racialmente homogêneo. Lá ele estudou um pouco mais sobre arquitetura e vendia seus quadros pela rua, mas continuava frustrado por não ter conseguido ingressar na academia.

No ano seguinte, início da Primeira Guerra Mundial, ele se alistou. Nesse meio tempo, Adolfinho começou a amar a Alemanha mais do que sua própria vida, desenvolvendo um patriotismo desenfreado que só Deus conseguiria entender. Conclusão: a Alemanha tomou um pau daqueles na guerra, mas a paixão de Hitler pelo país só crescia.

Depois do fim da guerra, ele continuou mantendo ligações com o exército. Adolfinho acreditava que um dos motivos da Alemanha estar tão (perdoe-me pelo vocabulário xulo, leitor querido, mas não vejo palavra melhor pra descrever a situação) fudida era porque os judeus eram, teoricamente, pão-duros e medíocres (assim como papis Alois),e que só ajudavam a economia alemã ir pro saco. Freud explica.

Pra encurtar a história: Adolfinho era ótimo orador, inteligentíssimo, e tão convincente que fez uma nação inteira acreditar que a solução para Alemanha recuperar seu orgulho era exterminar os judeus de vez. Depois, a Alemanha começou a tomar mais um pau no fim da guerra e Hitler se suicidou.

Sério, eu fiquei com tanta pena quando eu soube que ele era só um artista frustrado que estava exteriorizando suas frustrações passadas por meio de uma guerra. O que uma mente desajustada pode fazer, não?

Veja algumas das obras de Adolfinho:
















Eu achei as pinturas dele tão bonitinhas, delicadinhas. E você? Comente!

Para aumentar, só clicar. ;*

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